Perguntar não ofende

Alckmin pode perguntar a origem dos R$ 1,7 milhão apreendidos

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15 de outubro de 2006, 12h43

O candidato à Presidência, Geraldo Alckmin, pode continuar questionando ao presidente-candidato Luiz Inácio Lula da Silva de onde vieram os R$ 1,7 milhão, apreendidos com petistas, antes da compra do dossiê contra tucanos. O ministro Marcelo Ribeiro, do Tribunal Superior Eleitoral, rejeitou o pedido de liminar da coligação de Lula para proibir a propaganda de Alckmin que diz: "faz 27 dias que o governo Lula não diz de onde veio o dinheiro preso com petistas".

O ministro entendeu que a propaganda não traz "imagem ou afirmação caluniosa, difamatória, injuriosa ou sabidamente inverídica". Segundo ele, os fatos são do conhecimento público e "ao que percebo em um juízo prévio, sustentam, na peça publicitária em questão, crítica ao governo Lula".

No mérito da Representação, a coligação de Lula pede direito de resposta por tempo mínimo de 1 minuto, conforme prevê a Lei Eleitoral. A propaganda de Alckmin foi ao ar no dia 12 de outubro, na TV Cultura, na modalidade de inserção de 15 segundos.

RP 1.264

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