História do crime

O.J. Simpson não autoriza venda de livro e caso pode ir à Justiça

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23 de novembro de 2006, 12h44

O craque norte-americano O.J. Simpson decidiu, na última hora, não autorizar a venda do livro Se eu tivesse feito sobre o assassinato de sua ex-mulher Nicole Brown. Ele teria recebido, como adiantamento, US$ 3,5 milhões pela obra. Agora, o caso pode ir parar na Justiça dos Estados Unidos. Todas as cópias do livro serão destruídas, segundo advogados da editora Harper Collins.

A News Corp., dona do canal Fox e da editora Harper Collins, cancelou o lançamento do livro e a entrevista do craque. A entrevista iria ao ar, nos próximos dias 27 e 29 de novembro, no canal Fox. As informações são do site FindLaw

Os assassinatos de Nicole Brown Simpson e de seu amigo Ron Goldman foram cometidos na Califórnia, em 1994. A família de Ron Goldman ganhou uma ação civil de US$ 33,5 milhões pela sustentação, por parte da polícia, de que ele teria matado Nicole Brown.

A News Corp. chegou a taxar de “confissão” o livro de Simpson. Ele disse que a obra não era uma confissão. Um exemplar do livro já foi leiloado na internet. O leilão da cópia do livro tinha chegado a US$ 1,5 mil, após receber mais de 140 ofertas de compra. A obra foi oferecida por um vendedor do Texas não identificado no site “eBay”.

Simpson foi a maior estrela do futebol americano há duas décadas. A Justiça o declarou inocente pelos assassinatos. Em 1997, foi submetido a um julgamento civil no qual foi considerado culpado e condenado a pagar US$ 33,4 milhões aos familiares das vítimas.

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