Ganhou de Cuba

China é o país que mais prende jornalistas, mostra ONG

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22 de novembro de 2006, 8h37

A ONG Repórteres Sem Fronteiras entra no seu 17º dia de apoio público a jornalistas aprisionados. Juntamente com o Studio Harcourt está publicando um novo livro com 100 fotos sobre a liberdade de imprensa. Os dados divulgados, na terça-feira (21/11), pela ONG mostram que 131 jornalistas estão atrás das grades devido a reportagens ou por terem expressado seus pontos de vista em artigos.

A China detém o recorde – 25% das 131 prisões, seguida de Cuba, com 18% e Etiópia, com 16%. Um grupo de 87% dos presos é da mídia impressa. Dos presos, 28% estão atrás das grades por períodos de dois a cinco anos.

Desse grupo, 4 são mulheres: Serkalem Fassil, presa na Etiópia desde 27 de novembro de 2005, Tatiana Mukakibibi, detida em Ruanda desde 2 de outubro de 1996 e Evrim Dengiz e Nesrin Yazar, presas na Turquia desde 15 de fevereiro de 2006.

De todo esse grupo, dois jornalistas estão presos fora de seus países. Sami Al-Haj, um câmeraman do Sudão, que trabalhava para a Al Jazeera, está preso na Baia de Guantánamo pelas tropas dos Estados Unidos desde 15 de dezembro de 2001 e Ching Cheong, um jornalusta de Honk Kong, que escrevia para o jornal The Straits Times, está preso na China desde 22 de abril de 2005.

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