Ano bom

Advocacia vai ganhar espaço em 2007, diz Meyer

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7 de novembro de 2006, 11h03

“O ano de 2007 só não será melhor para a advocacia do que 2008”. Esta é a previsão do presidente do Centro de Estudos das Sociedades de Advogados (Cesa), Antônio Corrêa Meyer. Sócio-senior do escritório Machado, Meyer, Sendacz e Opice.

Reconhecido como bom analista de cenários, Meyer recomenda: “Para aproveitar a onda de crescimento é preciso cercar-se de bons profissionais nos segmentos mais promissores e manter-se informado sobre as novidades”.

Diferentemente dos momentos em que a ordem é conter custos e reduzir a estrutura, o dirigente do Cesa indica ser tempo de investir, associando-se a parceiros entusiasmados com desafios.

No próximo dia 24, em São Paulo, Meyer, ao lado de outros especialistas no mercado de prestação de serviços jurídicos, participa do seminário Os Rumos da Advocacia para 2007, destinado a antecipar as tendências e os cenários do ano que vem. O seminário é promovido pela revista eletrônica Consultor Jurídico. Clique aqui para obter mais informações sobre o evento .

Participam do evento os estrategistas Francisco Maciel Müssnich e Bruno Câmara Soter, sócios do Barbosa, Müssnich & Aragão; Rogério Cruz Themudo Lessa, diretor-geral do Demarest & Almeida; e o diretor Jurídico da Unilever, Luís Carlos Galvão.

A previsão positiva de Meyer faz sentido quando se constata o recorde histórico de 41 mil pontos da Bolsa de Valores de São Paulo, nesta segunda-feira (6/11), seguida dos prognósticos da equipe econômica do governo, que prevêm um crescimento econômico de 5% a 6% do PIB brasileiro no ano que vem, impulsionado pela aceleração da queda das taxas de juros.

Mas não será um crescimento pacífico, alerta Meyer, divisando um período de controvérsias e litígios, como o que se desenha no campo tributário. Para a advocacia empresarial, o sócio do MMSO prevê um forte movimento de compra e venda de empresas — tanto brasileiras quanto estrangeiras, nas duas mãos.

Aos escritórios de pequeno porte, recomenda ele, uma boa política é examinar os traços diferenciais que podem projetar a visibilidade da banca perante a clientela. A especialização que caracteriza as chamadas butiques, afirma, é caminho certo para a rentabilidade. Já as perspectivas para o escritório de médio porte não seriam tão boas. A equação da busca do equilíbrio entre receita e despesas torna-se mais complexa no momento tumultuado do impulso econômico, o que desfavorece a rentabilidade.

Nas áreas de Família, Criminal e Trabalhista não patronal, os prognósticos são diferentes por tratar de relacionamentos mais pessoais. Nesse capítulo, os ingredientes fundamentais seguem sendo o bom atendimento e agressividade, com busca de visibilidade e consistência da imagem.

Para mais detalhes sobre o evento e informações sobre as inscrições, clique aqui.

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