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Deputado é acusado de gasto ilícito e compra de votos

3 de novembro de 2006, 15h51

Por Redação ConJur

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O procurador regional eleitoral, em Goiás, Hélio Telho Corrêa Filho, ajuizou representação contra o deputado estadual eleito Samuel Pacheco de Moura Belchior (PMDB) por gasto ilícito de recursos e compra de votos. De acordo com investigações da Polícia Civil, Samuel Belchior, em sua campanha eleitoral, doou serviços médicos a inúmeros eleitores para obter voto.

As doações seriam feitas por meio do Grupo de Estudos e Trabalhos Sociais (Gestos), estabelecido nos fundos do imóvel onde funciona o Centro Cultural Samuel Belchior, em Goiânia, que tem ele como presidente.

Na sede do Gestos, foram encontradas 1,8 mil fichas de consulta médica com informações sobre as características e hábitos dos atendidos, além dos dados cadastrais, incluindo a indicação do número do título de eleitor, zona e seção eleitoral de votação.

A Procuradoria pediu a cassação do registro ou o diploma de Samuel Belchior e a aplicação de multa por violação à legislação eleitoral (artigo 25, parágrafo 5º e artigo 41-A, ambos da Lei 9.504/97).