Chefe do MP-SP

Alckmin escolhe Rodrigo Pinho como procurador-geral de Justiça

Autor

27 de março de 2006, 16h27

O governador Geraldo Alckmin nomeou, nesta segunda-feira (27/3), o procurador Rodrigo César Rebello Pinho para o cargo de procurador-geral de Justiça de São Paulo. Pinho foi o mais votado por seus pares nas eleições para o comando do Ministério Público paulista, que ocorreram no sábado (25/3).

Será a segunda vez que Rodrigo Pinho comandará o MP de São Paulo. Ele exerceu o cargo no último biênio, mas estava afastado para concorrer às eleições.

Na votação, promotores e procuradores de Justiça de São Paulo mostraram que aprovam as ações de Pinho no comando do Ministério Público paulista. Com 998 votos (61,8% do total), ele ficou em primeiro lugar na lista tríplice que foi encaminhada ao governador. A lista com os três candidatos mais votados foi entregue a Alckmin no domingo.

Na eleição que envolveu 1.492 promotores e 202 procuradores, o segundo colocado, Luís Daniel Pereira Cintra, ficou com 600 votos (37,2%). Carlos Henrique Mund, o terceiro da lista, contabilizou 413 votos (25,6%). Em último lugar, ficou o candidato René Pereira de Carvalho, com 255 (15,8%).

Pinho foi escolhido levantando como bandeiras de campanha a modernização do MP paulista, a defesa das prerrogativas da instituição, o combate às organizações criminosas e aos atos de improbidade administrativa, o planejamento estratégico como instrumento para atuação de promotores e procuradores e a eleição direta para escolha de todos os membros do Conselho Superior.

O número de votos que Pinho recebeu representou a maior votação para o cargo de procurador-geral de Justiça de São Paulo desde 1988, tanto em números absolutos de votos (998) como em percentual (61,8%). Pinho atribuiu sua nova vitória às realizações do primeiro mandato e às “profundas modificações positivas na carreira de Promotor, que melhoraram as condições de trabalho da classe”.

Ele afirmou ainda que entre as metas para o próximo biênio destacam-se: a maior aproximação do MP com a sociedade, minimização das divergências políticas internas e melhora da estrutura de trabalho dos promotores.

Tags:

Encontrou um erro? Avise nossa equipe!