Tentativa de atentado

Polícia desativa bomba no Tribunal de Júri de Curitiba

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23 de maio de 2006, 11h45

A polícia desativou nesta segunda-feira (22/5) uma bomba encontrada sob uma lixeira do banheiro masculino do prédio do Tribunal de Júri de Curitiba (PR). O oficial de Justiça José Vicente Gonçalves estranhou a lixeira virada para baixo. Quando a desvirou, encontrou tubos amarrados a um relógio digital.

O explosivo foi encontrado por volta das 14 horas. O plenário do Júri estava cheio, com pelo menos 100 pessoas para acompanhar o julgamento de Claudemir dos Santos Rosa, acusado de ter cometido um homicídio há seis anos. A polícia desocupou o prédio e isolou a área.

A bomba foi desativada com jatos de água e a polícia ainda não sabe se o artefato, confeccionado com uma granada cortada e massa de tiro, estava programado pelo relógio acoplado ou se seria ativado de outra maneira.

Segundo informações do Conselho Federal da OAB, o advogado criminalista, Dálio Zippin Filho, que defendia um cliente no momento em que a bomba foi descoberta, acredita que o atentado foi um recado para ele. Isso porque foi ele quem, em nome da seccional paranaense da OAB, acompanhou o advogado André Lanzoni Pereira, preso sob a acusação de insuflar uma rebelião no Centro de Detenção Provisória de São José dos Pinhais.

Zippin Filho é membro do grupo que vai desenvolver um banco de dados sobre a população carcerária brasileira, proposto pelo Conselho Nacional de Justiça.

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