Livre para apoiar

PMDB desiste de candidatura própria para presidente da República

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14 de maio de 2006, 18h36

Depois do entrave sobre a realização ou não da convenção nacional do PMDB, a ala governista conseguiu fazer prevalecer a sua opinião. A convenção aconteceu e o partido decidiu que não terá candidatura própria para presidente da República. Quem perde com isso é o ex-governador fluminense Anthony Garotinho, que almejava concorrer à vaga no Planalto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A convenção aconteceu neste sábado (13/5), depois de tentativas frustradas de barrar as prévias no Superior Tribunal de Justiça e no Supremo Tribunal Federal. A disputa foi apertada: 351 votos contra a candidatura própria e 303 a favor, além de um voto nulo e uma abstenção. A ala derrotada promete recorrer à Justiça para tentar reverter a decisão e indicar um candidato à presidência do partido em julho. Além de Garotinho, também postula a indicação o ex-presidente Itamar Franco.

Com a decisão, o partido fica livre para fazer coligações. Com aregra da verticalização, que obriga o partido a repetir nos estados uma eventual coligação nacional, o mais provável é que o PMDB não apoie oficialmetne nenhuma candidatura à presidência. Essa alternativa eliminaria a chance de o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Nelson Jobim, que se filiou ao PMDB ao deixar o Judiciário em abril, vir a ser indicado para concorrer como candidato a vice-presidente numa chapa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na sexta-feira (12/5), tanto o Supremo Tribunal Federal como o Superior Tribunal de Justiça negaram pedido de parlamentares do partido que pretendiam suspender a reunião.

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