Renan Calheiros assume a Presidência no lugar de Lula
4 de maio de 2006, 0h38
Ao decidir ficar em Brasília nesta quarta-feira (4/5), o presidente do Senado, Renan Calheiros, tomou duas outras decisões. A primeira é que não irá disputar a eleição como vice-presidente de Lula nem para o governo de Alagoas. A outra é que ele adia o exercício, pela primeira vez em 117 anos de República, da Presidência por uma mulher no país.
A decisão foi sacramentada no final desta terça-feira (3/5), quando Calheiros confirmou sua presença na posse do novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, o ministro Marco Aurélio — que, pela segunda vez, presidirá as eleições presidenciais do país.
Como senador, Calheiros ainda tem quatro anos de mandato pela frente. Até o início do dia, acreditava-se que ele era presença certa na comitiva brasileira que segue para a Argentina com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da qual participam o seu vice, José Alencar e o presidente da Câmara, Aldo Rebelo — respectivamente, a segunda e a terceira autoridades na linha da sucessão. A caravana participará do encontro com os presidentes Nestor Kirchner, da Argentina; Hugo Chavez, da Venezuela; e Evo Morales, da Bolívia — que acaba de empreender emocionante e ociosa aventura de expropriar empreendimentos estrangeiros em seu país.
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