Sob suspeita

Advogados supostamente ligados ao PCC estão na mira da OAB

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8 de junho de 2006, 10h38

O presidente da seccional paulista da OAB, Luiz Flávio Borges D´Urso, encaminhou lista ao Tribunal de Ética e Disciplina da entidade com os nomes de 33 advogados supostamentes ligados a membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital. D´Urso já decretou o sigilo do conteúdo.

Inicialmente, a lista foi apresentada pelo deputado Raul Jungmann (PPS-PE) ao presidente nacional da Ordem, Roberto Busato, durante reunião com a CPI do Tráfico de Armas. Busato, por sua vez, encaminhou a relação à OAB de São Paulo e solicitou a abertura de representação.

Os dados foram fornecidos pelo Departamento Penitenciário Nacional, do Ministério da Justiça, e mostram a relação de visitas supostamente feitas por esses 33 advogados a integrantes do PCC em presídios de São Paulo. De acordo com o documento, uma advogada tem 106 visitas registradas a detentos que fazem parte da facção criminosa. Em apenas um dia (22 de fevereiro deste ano), essa mesma profissional teria visitado seis presos diferentes.

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