Ato formal

TJ paulista declara perda do cargo do promotor Igor Ferreira

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7 de junho de 2006, 19h34

O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo declarou nesta quarta-feira (7/6) a perda do cargo do promotor de Justiça Igor Ferreira da Silva, condenado a 16 anos e quatro meses de prisão pelo assassinato da mulher, Patrícia Aggio Longo.

Com a decisão, na prática, o TJ paulista cumpriu uma formalidade na ação foi ajuizada pelo procurador-geral de Justiça de São Paulo, Rodrigo Pinho, contra o promotor. Isso porque Igor Ferreira — que está foragido desde abril de 2001 — perdeu o cargo quando a sentença de condenação transitou em julgado.

Patrícia foi morta em junho de 1998, grávida de sete meses, com dois tiros na cabeça, na estrada de um condomínio em Atibaia, cidade a 60 quilômetros da capital paulista.

A Procuradoria-Geral de Justiça denunciou o promotor por homicídio qualificado e por aborto. Em 18 de abril de 2001, Igor Ferreira da Silva foi condenado a 16 anos e quatro meses pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo. Foi a primeira vez na história que um promotor foi julgado por homicídio perante o TJ paulista.

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