Organização para o crime

Polícia prende Maria Cristina Rachado, advogada de Marcola

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20 de julho de 2006, 13h45

A advogada Maria Cristina Rachado foi presa nesta quinta-feira (20/7) por policiais do Deic, o Departamento de Investigações Criminais da Polícia Civil de São Paulo. Maria Cristina é advogado de Marcos Camacho, o Marcola, suposto chefe da organização criminosa Primeiro Comando da Capital. A advogada foi presa em meio a uma operação do Deic para cumprir vários mandados de prisão contra pessoas supostamente ligadas ao crime organizado.

Maria Cristina é acusada de pagar propina a um funcionário terceirizado da Câmara para obter cópias dos depoimentos sigilosos que dois delegados do Deic prestaram à CPI do Tráfico de Armas. Para a CPI, os CDs com a transcrição dos depoimentos teriam sido adquiridos a mando de integrantes presos do PCC. A própria Maria Cristina já prestou depoimento à CPI para esclarecer sua participação no episódio

A Secretaria de Segurança Pública ainda não informou o nome dos demais acusados presos.

Numa segunda operação policial contra a facção criminosa que age em São Paulo, policiais do DHPP — Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa prenderam o traficante Dárcio Cândido da Silva, o Tota, de 38 anos, acusado de ser homem forte de Marcola na zona leste da capital paulista. Foragido da penitenciária de Pacaembu, no interior do estado. Tota é acusado de matar um PM em 2005. É acusado ainda de pagar a panfletagem de apoio ao crime organizado na zona leste. Com ele foram apreendidas duas cadernetas de contabilidade do crime organizado, toucas ninja e R$ 2,5 mil em dinheiro.

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