Em Istambul

Brasileira presa em Istambul pedirá liberdade condicional

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17 de julho de 2006, 18h05

A catarinense Ângela Wress, presa numa penitenciária na Turquia, terá a sua liberdade condicional pedida judicialmente pela Ordem de Advogados de Istambul. A solicitação foi feita pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. Ela foi presa ano passado sob acusação de transportar cerca de oito quilos de cocaína misturada a café, que seguia para Beirute.

A brasileira recebeu, nesta segunda-feira (17/7), a visita do vice-presidente nacional da OAB e presidente da Comissão de Relações Internacionais da entidade, Aristoteles Atheniense, na Casa de Detenção para Mulheres, em Istambul.

O cônsul honorário do Brasil em Istambul, Sylvio Benbassat, acompanhou Aristoteles Atheniense na visita a Ângela Wress. Segundo o vice-presidente nacional da OAB, a Justiça turca deve definir se a brasileira transportava conscientemente a droga ou se foi induzida pelo namorado como alega.

O namorado, o brasileiro Robert Kennedy Pereira, está preso em São Paulo. Caso consiga a liberdade condicional, a brasileira deverá prestar serviços ao Consulado brasileiro em Istambul enquanto aguarda o julgamento final do processo.

O advogado especialista em Direito Criminal, Mertin Uracin, foi apontado pela Ordem de Advogados de Istambul para acompanhar o caso. O pedido para que fosse designado um advogado foi feito pelo vice-presidente da OAB ao presidente da organização de advogados de Istambul.

O advogado foi até a prisão visitar a brasileira e vai relatar os detalhes do caso a Kazim Kolcuoglu, com quem Aristoteles Atheniense teve um encontro nesta tarde, na sede da Ordem da Advocacia da cidade turca.

Aristoteles Atheniense aproveitou a visita à brasileira para levar medicamentos que ela precisava, a pedido de parentes. Segundo os familiares de Ângela Wress, ela não recebe os medicamentos para problemas no coração dos quais necessita regularmente.

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