Corrida eleitoral

Edson Vidigal cogita deixar a magistratura por cargo eletivo

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31 de janeiro de 2006, 19h22

O ministro Edson Vidigal, presidente do Superior Tribunal de Justiça, cogita deixar a magistratura para pleitear cargo no Executivo. Em entrevista ao programa Fala que eu te escuto, da TV Record, na quarta-feira (25/1), o ministro afirmou que tem sido sondado por partidos para se candidatar ao governo do Maranhão, seu estado natal, e até para a Presidência da República. O presidente do Supremo Tribunal Federal, Nelson Jobim, também tem pretensões eleitorais para este ano. As informações são do jornal O Globo.

Vidigal disse que estaria em condições de ocupar a Presidência. Mas alegou que o Maranhão merecia uma recompensa pelo carinho que sempre destinou a ele. “Eu não tenho medo. Se me chamarem, eu estarei lá sim, para melhorar as condições de vida da nossa gente”, declarou o presidente do STJ.

Para disputar as eleições deste ano, Vidigal seria obrigado a deixar a cadeira de ministro do STJ até o dia 1º de abril. A assessoria de imprensa do Tribunal informou que o ministro ainda não se decidiu. Interlocutores de Vidigal acreditam que ele já estaria determinado a seguir uma carreira política, como demonstraram suas frases ditas durante a entrevista da TV Record.

“Quem quiser ser presidente da República tem que entender de Judiciário, não pode ficar só com esse papo de economia”, disse. É provável que o ministro se filie ao PMDB, partido do senador José Sarney, amigo com quem conversa com freqüência e que, quando era presidente da República, o indicou para o STJ.

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