Bons antecedentes

Acusada de vender remédios abortivos obtém liberdade provisória

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19 de janeiro de 2006, 14h20

O juiz Marcelo Fleury Curado Dias, da 9ª Vara Criminal de Goiânia, concedeu liberdade provisória para a comerciante Maria das Graças de Jesus, de 53 anos. Ela foi presa em flagrante na quinta-feira (13/1) portando centenas de comprimidos cuja venda é proibida, tais como o Cytotec, Pramil, Potent e Rheumazin, usados para provocar aborto.

Para conceder liberdade à Maria, o juiz Dias considerou que ela tem bons antecedentes, é primária e que tem residência fixa.

De acordo com investigação da Decon — Delegacia de Defesa do Consumidor e da DPAI — Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais, os medicamentos foram adquiridos no Paraguai. O esquema teria sido descoberto a partir do depoimento de uma jovem que abortou depois de tomar Cytotec adquirido na banca de Maria das Graças.

Ao abordarem a comerciante, os policiais encontraram os comprimidos proibidos e R$ 20 mil. Todo o material foi apreendido. Maria das Graças negou envolvimento com o crime. Ela se justificou dizendo que apenas guardou os remédios para um amigo.

Na ocasião, também foram presos Max Júnio Nestor de Sousa, Leonardo de Lima Silva e João Deroci Ferreira Barros.

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