Massacre no lotação

Seis acusados do ataque a ônibus são presos preventivamente

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8 de janeiro de 2006, 14h23

Seis pessoas tiveram sua prisão temporária determinada pela Justiça, no começo da madrugada do sábado (7/1) , sob a acusação de terem participado do ataque ao ônibus da linha 350 (Passeio-Irajá) no qual cinco pessoas morreram.

A polícia afirma que 11 pessoas são as responsáveis diretas pelo incêndio do ônibus em 29 de novembro, na zona norte do Rio — seis estão presas, quatro foram assassinadas por traficantes e uma está foragida.As informações são do jornal Folha de S.Paulo

O chefe da Polícia Civil do Rio, Álvaro Lins, afirmou no sábado que o principal acusado de ter ordenado o ataque ao ônibus, Anderson Gonçalves dos Santos, 25, o Lorde, confessou ter sido o mandante do atentado e detalhou em depoimento a participação de cada um dos 11 envolvidos — entre eles está o presidente da Associação de Moradores da Vila Piquiri, onde moram os acusados. Os seis presos, segundo Lins, também foram reconhecidos por testemunhas.

Lins declarou que Lorde negou o envolvimento no crime da adolescente de 13 anos, que, até sexta-feira (6/1), era a principal testemunha. Com base no depoimento dela, a polícia manteve presa por 27 dias Sabrina Marques Mendes, 21, ex-namorada de Lorde, e acusou a atual namorada, Brenda Lizer dos Santos, 19, de envolvimento. Agora, a polícia descarta a participação delas, já que não foram reconhecidas por testemunhas.

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