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Promotor que assassinou mulher grávida perde o cargo

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3 de janeiro de 2006, 15h38

O Ministério Público de São Paulo determinou a perda do cargo do promotor Igor Ferreira da Silva, condenado a 16 anos de reclusão pelo assassinato de sua mulher, a advogada Patrícia Aggio Longo, de 27 anos. A decisão do MP será publicada no Diário Oficial nesta quarta-feira (4/1) e foi tomada porque a condenação do promotor transitou em julgado — não cabe mais recurso.

Patrícia foi morta em junho de 1998, grávida de sete meses, com dois tiros na cabeça, na estrada de um condomínio em Atibaia, cidade a 60 km da capital paulista. Igor Ferreira continua foragido.

A Procuradoria-Geral de Justiça denunciou o promotor por homicídio qualificado e por aborto. Em 18 de abril de 2001, Igor Ferreira da Silva foi condenado a 16 anos e quatro meses de reclusão pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo. Foi a primeira vez na história que um promotor foi julgado por homicídio perante o TJ paulista.

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