Ex-empregado de João Arcanjo pede regime aberto ao Supremo
23 de fevereiro de 2006, 20h13
Nilson Roberto Teixeira, ex-empregado de João Arcanjo Ribeiro, o Comendador, entrou com mais um pedido de Habeas Corpus no Supremo Tribunal Federal. Teixeira foi condenado por crimes contra o sistema financeiro nacional e quer progressão de regime.
Este é o segundo HC apresentado no período de um ano pela defesa de Teixeira. Segundo os autos, ele seria o responsável pela administração das empresas de factoring de João Arcanjo Ribeiro.
A defesa contesta a sentença de primeira instância da Justiça Federal de Mato Grosso, que condenou Nilson Teixeira a 10 anos de prisão com regime inicial fechado para o cumprimento da pena. Um recurso contra a sentença foi apresentado junto ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, mas o recurso ainda não foi julgado por aquela Corte.
Segundo os advogados, Teixeira está preso há quase 3 anos e iniciou o cumprimento da pena em regime integralmente fechado. Ele passou para o semi-aberto depois que foi aceito um primeiro pedido de revisão da sentença. A defesa recorreu novamente à Justiça Federal e depois ao Superior Tribunal de Justiça para que Teixeira pudesse passar para o regime aberto. O STJ arquivou o pedido, enquanto que o recurso apresentado no TRF-1 não foi ainda julgado.
A defesa pede liminar que autorize a progressão prisional até o julgamento do recurso por parte do TRF-1. O relator da ação é o ministro Gilmar Mendes.
HC 88.100
Encontrou um erro? Avise nossa equipe!