Reação à notícia

Promotores respondem à reportagem da Veja sobre Blat

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15 de fevereiro de 2006, 6h00

A APMP — Associação Paulista do Ministério Público divulgou, nesta terça-feira (14/2), nota à imprensa em resposta à reportagem publicada pela revista Veja. Na nota, a associação afirma que “vê com preocupação a afirmação de que o MP-SP trata com desigualdade os investigados”.

A reportagem veiculada pela Veja conta a trajetória do promotor José Carlos Blat, que integrou o grupo de elite Gaeco — Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado. A revista afirma que o procurador-geral de Justiça, Rodrigo Pinho, em vez de promover quebras de sigilo para “esclarecer por completo as suspeitas” contra Blat, “recomendou o arquivamento de tudo”.

Leia a íntegra da nota

Nota à imprensa

A APMP — Associação Paulista do Ministério Público vê com preocupação a afirmação de que o Ministério Público de São Paulo trata com desigualdade investigados, contida em reportagem veiculada pela Revista VEJA sob o título de “O intocável sob suspeita”.

A matéria, usando um caso isolado, de responsabilidade exclusiva do Procurador-Geral de Justiça, põe em xeque a credibilidade e o afinco de mais de 1500 promotores e procuradores de Justiça que, em sua esmagadora maioria, atuam com imparcialidade, isenção, correção e transparência. Não se questiona o legítimo direito da imprensa em fiscalizar a atuação dos agentes públicos.

Entretanto, eventuais deslizes de seu Chefe não podem se prestar à generalização sobre o perfil do Ministério Público de São Paulo. Fatos como esse maculam a imagem de toda uma Instituição, que vem defendendo com denodo e determinação o Estado Democrático de Direito e a sociedade.

Fica reafirmado o compromisso inabalável do Ministério Público de São Paulo com a verdade e com a Justiça.

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