Flagrante delito

Funcionário do TJ do Rio é preso por extorquir advogado

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13 de fevereiro de 2006, 16h44

Quando tentava extorquir dinheiro de um advogado para agilizar o andamento do inventário de sua mãe, Ney Pinheiro de Almeida, funcionário do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro foi preso em flagrante pela Diretoria de Segurança do Tribunal.

Se quisesse que seu processo andasse mais rápido, o advogado, que atuava em causa própria, teria que pagar R$ 1.500. Em vez de pagar, ele preferiu notificar o Tribunal a respeito da extorsão.

No dia e na hora marcados para o advogado entregar o dinheiro ao funcionário, houve o “flagrante esperado”, como é chamado esse tipo de procedimento, e o servidor que solicitava vantagem foi preso. Todos foram levados para a 5ª DP, no Centro do Rio, onde prestaram depoimento.

Segundo o juiz auxiliar da Corregedoria, Wagner Cinelli de Paula Freitas, “esse tipo de fato é criminoso, podendo o infrator ser condenado a pena de até doze anos de reclusão. Além da responsabilidade penal, o funcionário também responde administrativamente a processo disciplinar, podendo a pena chegar à demissão do serviço público”.

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