Vazamento de informações

Fundação anula concurso para Polícia Civil no Rio de Janeiro

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6 de fevereiro de 2006, 17h20

A Fundação Cesgranrio decidiu anular a prova do concurso para investigador de 3ª classe da Polícia Civil do Rio de Janeiro duas horas depois de ter sido aplicada, por suspeita de vazamento de informações sobre algumas questões.

Segundo reportagem publicada pelo jornal Extra, dois casos ocorridos durante a aplicação da prova, feita neste domingo (5/2), puseram o concurso sob suspeita. O primeiro aconteceu na Universidade Estácio de Sá, unidade Presidente Vargas, quando se descobriu que 10 das 30 questões da prova haviam sido enviadas ao jornal O Dia, na noite de sábado.

O segundo problema ocorreu na Universidade Gama Filho, em Piedade. No local foram encontrados dois celulares, no horário da prova. Um estava dentro do vaso sanitário e outro dentro de uma cesta de papel. O segundo recebeu uma mensagem de texto com símbolos cifrados.

A polêmica envolvendo o concurso para investigador de 3ª classe da Polícia Civil do Rio de Janeiro teve início na quarta-feira (1/2), quando o Tribunal de Contas fluminense determinou a suspensão da prova. O secretário de Segurança Público, Marcelo Itagiba, acatou a decisão do TCE.

Mas, um dia depois de publicar uma portaria cancelando o concurso para Polícia Civil, o estado conseguiu autorização para realizá-la neste domingo. O TCE também cancelou a prova para delegado da Polícia, prevista para março.

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