Indícios de crime

Auditor que extorquia caminhoneiros não consegue liberdade

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12 de dezembro de 2006, 6h00

O auditor fiscal Hsu Keng Wei, acusado de extorquir caminhoneiros do estado do Paraná, teve seu pedido de Habeas Corpus negado pelo Superior Tribunal de Justiça. Ele foi autuado em flagrante e responde pelos crimes de concussão, corrupção passiva, prevaricação e formação de quadrilha.

A prisão foi uma ação do Ministério Público estadual em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública, em julho deste ano, e resultou em 32 denunciados. A defesa do auditor apresentou pedido para revogação da prisão com o argumento de excesso de prazo na prisão cautelar e falta de fundamentação do decreto prisional. O Tribunal de Justiça do Paraná reconheceu que a prisão preventiva é medida extrema, mas afirma haver indícios suficientes de autoria do crime.

O Gilson Dipp, da 5ª Turma do STJ, negou o argumento. Para o ministro, não há nenhum constrangimento na decisão do TJ, que mantém o decreto de prisão. Hsu Keng Wei está preso em União da Vitória, no Paraná.

HC 66.161

Texto alterado em 28/3/2007

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