Fabricação nacional

Associação de bingos diz que máquinas apreendidas são legais

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19 de dezembro de 2006, 12h34

A Associação dos Administradores de Bingos e Similares do Estado do Rio de Janeiro (Aberj) garantiu que a maioria das 4,8 mil máquinas de vídeobingo apreendidas pela Polícia Federal são montadas no Brasil com componentes eletrônicos de fabricação nacional, o que é permitido pela lei. No último sábado (16/12), a PF deflagrou a Operação Ouro de Tolo e desmantelou uma suposta máfia dos caça-níqueis. Dezoito mandados de busca e apreensão foram cumpridos em bingos no Rio de Janeiro.

O presidente da Aberj, Paulo Lino, chamou de mentirosas as acusações de contrabando e declarou que tem as notas fiscais que comprovam a compra das máquinas. Ele argumentou que os vídeobingos são diferentes das máquinas instaladas em bares e botequins, conhecidas como caça-níqueis. As informações são do Boletim Novidades Lotéricas, do jornalista Magnho José.

Ainda segundo Lino, a Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal que proíbe a importação de equipamentos e componentes eletrônicos “não tem e nem poderia ter capacidade de tornar um ato criminoso ou não, sendo esta atribuição especifica de lei do Congresso Nacional”.

De acordo com o Ministério Público Federal, foram solicitados à Justiça mandados de busca e apreensão em 28 bingos que, juntos, teriam arrecadado R$ 22 milhões por dia com as máquinas.

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