Consultor Jurídico

Serviços secretos não espionaram a princesa Diana

15 de dezembro de 2006, 6h00

Por Claudio Julio Tognolli

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Uma investigação de três anos não encontrou nenhuma evidência de que os serviços de inteligência dos Estados Unidos e da Inglaterra tenham conduzido investigações secretas sobre a Princesa Diana.

Segundo o site Findlaw, o jornal The Observer, de Londres, vinha defendendo que haviam sido encontradas evidências de que os serviços de inteligência dos EUA teriam grampeado os telefones de Diana sem a aprovação das contrapartes da Justiça inglesa. Os fones, referia o jornal, estavam grampeados na noite em que ela morreu, em 1997.

O Observer notara que a Agência Nacional de Segurança dos EUA, a NSA, teria dito em 1998, reservadamente, que os grampos teriam originado 39 arquivos com informações relativas à princesa. O milionário Mohammed al Fayed, cujo filho Dodi morreu no acidente de carro com Diana, chegou a solicitar os arquivos fazendo uso da lei de acesso às informações públicas dos EUA, a Freedom of Information Act (Foia)

A NSA se recusou a fornecer os arquivos a al Fayed, invocando razões “de segurança nacional”. Em resposta aos pedidos, o diretor de polícia da NSA, Louis Giles, disse que nenhum dos dados arquivados sobre Diana “é relevante para esclarecer o acidente”. Oficialmente, os dois serviços de inteligência só agora admitiram não dispor de dados gravados em supostas escutas telefônicas de Diana.