Ficou para depois

Julgamento de ex-deputado federal é adiado para outubro

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27 de agosto de 2006, 14h20

A pedido do Ministério Público Federal e da Defensoria Pública da União, o julgamento do ex-deputado federal Hildebrando Pascoal (PFL-AC), de João Souza e de Reginaldo Rocha, acusados de homicídio, foi adiado para o dia 23 de outubro. O júri estava marcado para segunda-feira (28/8), no auditório da Justiça Federal do Distrito Federal.

Hildebrando está preso desde de 1999 por participação em tráfico de drogas e homicídios. O ex-deputado e os outros dois acusados serão julgados pelo assassinato de Sebastião Crispim, soldado do Corpo de Bombeiros no Acre. Crispim foi morto a tiros em setembro de 1997 quando participava de uma festa no bairro sobral em Rio Branco. Hildebrando é acusado de ser o mandante do crime. O processo corre na 12ª Vara Federal.

Em maio deste ano, outros quatro acusados de envolvimento no caso foram julgados no júri. Na ocasião, Hildebrando também deveria ter sido julgado, mas seu advogado desistiu da defesa em cima da hora. A sessão começou no dia 2 de maio e terminou no dia 5 do mesmo mês. Foram condenados os ex-policiais Alexandre Alves da Silva, Alex Fernandes Barros e Raimundo Alves de Oliveira por homicídio triplamente qualificado. Outro acusado, Ronaldo Romero, foi absolvido por falta de provas de sua participação no crime.

Como no início deste ano, Hildebrando Pascoal está novamente sem defesa. Na segunda-feira (21/8), seu advogado deixou o caso. Para não prejudicar o júri já marcado, o juiz da 12ª Vara Federal do Distrito Federal nomeou a Defensoria Pública da União para fazer a defesa dele. Tudo leva a crer que a destituição do advogado foi uma estratégia para adiar mais uma vez o julgamento. Os três acusados serão representados pela DPU.

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