Pílula do dia seguinte

Liberada pílula do dia seguinte para maiores de 18 nos EUA

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26 de agosto de 2006, 12h06

Os advogados que cuidam do livre acesso à “pílula do dia seguinte” obtiveram, na sexta-feira (26/8), nos Estados Unidos, uma vitória parcial na batalha que travaram pela liberação do contraceptivo de emergência, sem receita, para mulheres. Ficou acordado, a partir da decisão da FDA, órgão que comanda a administração da saúde americana, que adolescentes acima de 18 anos podem comprar a pílula sem receita. Mas adolescentes de 17 anos ou menos ainda necessitam de receitas para comprá-la, exigência batizada de Plano B. As informações são do site FindLaw.

A batalha já durava três anos. A “pílula do dia seguinte” está disponível no mercado desde 1999. O fabricante juntou-se a juristas numa batalha para franquear livre acesso da pílula para todas as idades.

Os advogados contratados pelo fabricante, nessa longa batalha, afirmaram que o acesso fácil ao contraceptivo vai brecar os 3 milhões de casos de gravidez não planejada, que ocorrem nos Estados Unidos todos os anos. Assim, será reduzido o número de abortos. “É uma vitória. Qualquer coisa que vinha sendo imposta aos adolescentes para evitar gravidez estavasendo má medicina”, diz Cecile Richards, presidente da entidade Paternidade Planejada. Segundo ela, 42 países já permitem a venda de contraceptivos de emergência sem receitas.

O fabricante da pílula do dia seguinte, a Barr Pharmaceutical, vende a pílula, com receitas atualmente, a um preço que varia de 25 a 40 dólares.

Se uma mulher tomar a pílula 72 horas após ter feito sexo sem proteção, ela poderá reduzir o risco de gravidez em 89%. Mas a pílula no caso em acordo não é abortiva.

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