Código milionário

Escritor pede US$ 400 milhões por suposto plágio de Dan Brown

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25 de agosto de 2006, 14h52

Trata-se da maior soma pedida, na história, em processo de litigância por propriedade intelectual. Um escritor de Massachusetts está pedindo, desde esta semana, US$ 400 milhões de indenização do autor Dan Brown, acusando-o de ter plagiado o livro O Código da Vinci. As informações são do site de informação jurídica Find Law.

O postulante, John F. Dunn, alega que Brown teria se apropriado de boa parcela da obra The Vatican Boys, da autoria de Dunn, publicada em novembro de 1997.

A ação busca reparação por parte de Dan Brown, da editora Random House e dos estúdios que fizeram o filme homônimo, Sony Pictures Entertainment e Imagine Films Entertainment. A Random House considera a ação “completamente sem mérito”.

De acordo com a ação de Dunn, ajuizada na Corte Distrital de Massachusetts, quando o postulante leu a obra de Brown ficou “arrepiado ao sentir que não só estava lendo o Código, como também o tinha escrito”.

Dunn alega ter recebido declarações formais, sem tê-las pedido, de várias pessoas, como expertos em literature e linguística, comentando as “chocantes” similaridades entre as duas obras. Ele assevera que Brown teria tido acesso ao livro The Vatican Boys, uma vez que a obra foi publicada “muitos anos antes do Código, publicado em 2003”.

Alegando que o autor Brown, a editora Random House e as distribudoras do filme “enriqueceram injustamente” às suas custas, Dunn quer uma indenização de US$ 400 milhões. Suzanne Herz, porta-voz de Brown e da editora, diz que a acusação não tem fundamento.

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