Inventário eletrônico

EUA: escritórios fazem inventário eletrônico para não perder dados

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23 de agosto de 2006, 10h28

Uma nova tendência começa a despontar nos escritórios de advocacia dos Estados Unidos: o inventário eletrônico. Os dados e arquivos são eletronicamente armazenados, sobretudo nos laptops que os advogados carregam sempre como se fossem simples pastas 007. A intenção é que os dados não sejam perdidos como acontece muitas vezes. As informações são do site FindLaw.

Pesquisa divulgada recentemente nos Estados Unidos, pelo Instituto Ponemon, mostra um dado no mínimo impressionante: 81% de companhias, escritórios e entidades governamentais revelaram que já amargaram revezes delicados, nos últimos 12 meses, por terem perdido laptops com informações confidenciais.

A pesquisa, intitulada “Risco de dados confidenciais”, conclui que o que mais chama a atenção é o fato de as empresas e escritórios de advocacia não terem controle “sobre onde estão guardados os dados confidenciais”, ou seja, na rede principal ou distribuídos em laptops. O consultor Eric Sinros explica que essa falta de controle “é uma seríssima ameaça para os negócios e empresas do governo”.

Foram pesquisados 484 departamentos e escritórios de informação tecnológica. Os entrevistados avaliaram que seus aparatos eletrônicos não dispõem de quaisquer tecnologias para garantir o sigilo e segurança na seguinte ordem: estão desprotegidos 60% dos PDAs, 59% de seus laptops, 53% dos memory sticks com entrada USB, 36% dos desktops e 35% dos servidores de serviço compartilhado. Segundo a pesquisa, 49% dos que responderam ao questionário garantem que dados confidenciais de seus escritórios jamais sofreram algum tipo de inventário.

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