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Justiça nega liberdade para advogada de Marcola

2 de agosto de 2006, 17h25

Por Redação ConJur

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A advogada Maria Cristina Rachado vai continuar presa. A decisão é do Dipo — Departamento de Inquérito Policiais e Polícia Judiciária do Tribunal de Justiça de São Paulo. Ela entrou com pedido de relaxamente de prisão, mas não obteve sucesso.

Maria Cristina Rachado é advogada de Marcos Willian Herbas Camacho, o Marcola, apontado como um dos líderes da facção criminosa PCC. A advogada foi presa no dia 20 de julho em uma operação da Polícia de São Paulo, após uma série de interceptações telefônicas que apontaram seu envolvimento em ações do crime organizado.

A advogada também é acusada de pagar propina a um funcionário terceirizado da Câmara dos Deputados para obter cópias dos depoimentos sigilosos que dois delegados do Deic prestaram à CPI do Tráfico de Armas. Para a comissão, os CDs com a transcrição dos depoimentos teriam sido adquiridos a mando de integrantes presos do PCC.