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Juiz diz que arresto de bens não prejudica recuperação da Varig

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20 de abril de 2006, 21h11

O juiz Luiz Roberto Ayoub, titular da 1ª Vara Empresarial do Rio, demonstrou nesta quinta-feira (20/4) que não tem urgência em decidir se prossegue ou não com o arresto de bens da empresa, conforme determinou a Justiça do Trabalho. “O arresto não cria nenhum impacto no plano de recuperação”.Ele desmentiu ainda que tenha determinado o afastamento do presidente da Varig, Marcelo Bottini.

Nesta quinta-feira, o STJ determinou que as ações envolvendo a recuperação da Varig sejam concentradas na 8ª Vara Empresarial do Rio, pela qual também responde o juiz Ayoub. Assim a decisão da Justiça do Trabalho de arrestar os bens da companhia, terá de ser referendada ou não pela Justiça fluminense.

Pela segunda vez esta semana, o juiz emite sinais positivos em direção à Varig. Depois de se reunir com o presidente do Rio Convention Bureau, Paulo Senise, Ayoub se manifestou publicamente a favor da companhia, “que nos últimos dias bateu recorde de vendas de passagens e de negociação de suas ações na Bolsa de Valores de São Paulo”.

“Todos temos responsabilidade no processo. É um contra-senso dizer que a Varig é essencial ao país e nociva à sociedade” enfatizou Ayoub pedindo que as pessoas parem de procurar um culpado pela difícil situação da empresa hoje.

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