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CNJ inicia trabalhos para implantar processos virtuais

19 de abril de 2006, 7h00

Por Redação ConJur

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Um grupo formado por técnicos da área de informática do Poder Judiciário começou a trabalhar, nesta terça-feira (18/4), num modelo de processo virtual para o Conselho Nacional de Justiça. O trabalho deverá estar concluído em 30 dias. O programa será desenvolvido pelo CNJ em software livre e estará disponível para todos os tribunais, que poderão utilizá-lo sem nenhum custo.

“O CNJ está aí para pensar o futuro da Justiça, por isso precisa contar com tecnologia de ponta”, avaliou o secretário-geral do Conselho, juiz Sérgio Tejada. O grupo trabalhará com base em modelos já testados e aprovados em tribunais.

Entre as vantagens apresentadas pela virtualização dos processos, o secretário-geral do CNJ cita a maior agilidade, diminuição de custos e facilidade de acesso. “Ao automatizar procedimentos que hoje são manuais, consegue-se muito mais agilidade. As buscas são feitas com mais rapidez, os usuários têm acesso imediato e simultâneo ao processo em qualquer lugar”, disse Tejada. A diminuição dos custos não deve se resumir à economia de papel: “há grande economia de pessoal, por exemplo”.

Além disso, o processo virtual pretende tornar o CNJ mais acessível à população. “Hoje, para dar entrada em um processo no conselho, é preciso viajar a Brasília ou enviar o material pelo correio. Com a virtualização, será possível abrir o processo via internet, de qualquer ponto do mundo.” A virtualização também deve beneficiar os 15 conselheiros, que não residem todos em Brasília.