Nada a reconsiderar

Juíza nega pedido de reconsideração e Maluf continua preso

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29 de setembro de 2005, 19h58

O ex-prefeito Paulo Maluf e o seu filho Flávio vão continuar presos. A juíza Sílvia Maria Rocha, da 2ª Vara Criminal Federal em São Paulo, rejeitou nesta quinta-feira (29/9) os pedidos de reconsideração da prisão preventiva de ambos. Foi ela quem decretou a prisão, a pedido da Polícia e do Ministério Público Federal.

Os advogados da família Maluf alegavam que não havia mais motivos para que o político e seu filho permanecessem presos porque o doleiro Vivaldo Alves, conhecido como Birigüi, já depôs. O Ministério Público Federal havia se manifestado pela manutenção da prisão.

Paulo e Flávio Maluf estão presos desde 10 de setembro sob a acusação de coação de testemunhas e de atrapalhar o andamento das investigações no processo em que respondem por lavagem de dinheiro, evasão de divisas, sonegação fiscal e corrupção. Para os defensores, após o depoimento de Birigüi não haveria mais como os Maluf atrapalharem as investigações.

Agora, os advogados da família devem tentar um Habeas Corpus no Supremo Tribunal Federal ou esperar o Tribunal Regional Federal da 3ª Região analisar o mérito no Habeas Corpus ali impetrado.

O pedido de liminar em Habeas Corpus foi rejeitado pelo juiz convocado Luciano Godoy, no TRF da 3ª Região, e pelo ministro Gilson Dipp, no Superior Tribunal de Justiça. Nos dois casos, a distribuição foi feita por prevenção. Os advogados pediam a distribuição por sorteio. Os Maluf estão presos na carceragem da Polícia Federal em São Paulo.

Ainda não há data para que a 1ª Turma do TRF-3 analise o mérito do pedido de Habeas Corpus em favor dos Maluf. Como o caso é de réus presos, o pedido pode ser analisado pelos desembargadores sem ser colocado na pauta.

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