Morte do perito

MP nomeia promotor para acompanhar apuração da morte de perito

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13 de outubro de 2005, 13h52

O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Rodrigo Pinho, nomeou nesta quinta-feira (13/10) o promotor Marcelo Camargo Milani para acompanhar a investigação sobre a morte do perito Carlos Delmont-Printes. Milani trabalha no 1º Tribunal do Júri, na Barra Funda (zona oeste de São Paulo), e foi o responsável pelo primeiro acompanhamento do MP no assassinato da jornalista Sandra Gomide pelo jornalista Antonio Pimenta Neves, em Ibiúna (SP), há cinco anos.

Carlos Delmont-Printes foi encontrado morto em seu apartamento, na Vila Mariana, zona sul da capital paulista, nesta quarta-feira (12/10). Ele era o perito do caso do assassinato do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, ocorrido há dois anos e meio.

O perito havia trabalhado em dois casos famosos. O primeiro no esclarecimento da identidade da ossada do carrasco nazista Josef Mengele, em 1986. Delmont-Printes guardava em seu escritório no IML, em São Paulo, o crânio de Mengele. De ascendência judaico-cigana, segundo ele mesmo se definia, o perito costumava dar palestras anti-nazismo em São Paulo.

No entanto, o caso que levou Delmont-Printes às páginas dos jornais pela primeira vez, foi o chamado Crime da Rua Cuba — o assassinato do casal Jorge e Maria Cecília Delmanto Bouchabki, num sobrado na rua Cuba, no Jardim América, (zona sul de São Paulo), na noite de 24 de dezembro de 1988. O caso, sem solução, foi engavetado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

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