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TSE nega representação de frente parlamentar contra a Trip

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3 de outubro de 2005, 14h15

O Tribunal Superior Eleitoral rejeitou a representação que a “Frente Parlamentar pelo Direito da Legítima Defesa” apresentou contra a revista Trip. A frente alegou que a revista publicou reportagem e divulgou centenas de outdoors em benefício da “Frente Parlamentar por um Brasil sem Armas”.

De acordo com a decisão, a revista publicou uma reportagem em que são identificadas posições favoráveis e contrárias ao comércio de venda de armas no país, sem beneficiar qualquer das frentes parlamentares.

Em relação aos outdoors que anunciam a edição da revista, seu período de exposição se esgotou um dia antes do ajuizamento da representação. Assim, ficou prejudicado o pedido para a retirada dos anúncios.

A reportagem especial sobre desarmamento, publicada na Trip de outubro, compara a vida e a opinião sobre o referendo de um morador do Jardim Ângela, bairro considerado como o mais violento da periferia de São Paulo, e de uma moradora de Moema, bairro de classe média alta na capital paulista.

Em seguida, a Trip traz o depoimento de especialistas, escritores, ativistas de Ongs, policiais, empresários, além de estatísticas sobre o tema desarmamento.

A representação foi motivada porque no começo da reportagem a revista se posiciona a favor da proibição do comércio de armas: “a conclusão unânime a que a Trip chegou depois de dois meses de pesquisa e reflexão não poderia deixar de ser… óbvia – o desarmamento é a melhor opção para todos nós. Mas, se você ainda não decidiu no que vai votar dia 23 do mês que vem, sugerimos que encare de frente estas 16 páginas para só então tomar um partido”.

Leia a íntegra da reportagem no site da Trip.

Representação 796

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