Gente de menos

Faltam fiscais no BC para combater lavagem de dinheiro

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7 de novembro de 2005, 20h23

Na briga entre o estado e o crime organizado, continua ganhando o segundo. O Tribunal de Contas da União, em auditoria feita no Banco Central, encontrou algumas das explicações para o fato: falta pessoal técnico no setor de fiscalização e combate à lavagem de dinheiro. O TCU detectou, também, a falta de coordenação entre os órgãos responsáveis pela fiscalização de ilícitos financeiros.

O BC terá 180 dias para elaborar um manual de procedimentos para instauração de processo administrativo investigativo, para deixar claras as atribuições dos técnicos envolvidos na fiscalização.

Segundo o relator do processo no TCU, Marcos Vilaça, “faltam técnicos para manipular e criticar a enorme massa de informações geradas pelos sistemas de controle e, principalmente, falta capacidade de atuação conjunta e coordenada dos diversos entes estatais responsáveis pela fiscalização”.

O TCU recomendou ao BC, também, que adapte o seu quadro de pessoal dos departamentos responsáveis pelo monitoramento das operações feitas no mercado de câmbio. O Tribunal determinou, ainda, à Secretaria Federal de Controle Interno que acompanhe o cumprimento da decisão e informe as providências adotadas.

A auditoria teve o objetivo de avaliar os controles do Banco Central quanto à prevenção e ao combate à lavagem de dinheiro e às operações ilícitas de câmbio ou de remessa internacional de valores por meio das contas CC5.

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