Imperícia médica

Justiça nega HC a médico acusado de matar cinco pacientes

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1 de novembro de 2005, 10h10

O Tribunal de Justiça de Goiás negou pedido de liminar em Habeas Corpus ao médico Denício Marcelo Caron, acusado de causar a morte de cinco pacientes que fizeram cirurgia plástica. Ele também responde por lesão corporal contra outras 30 mulheres. A desembargadora Juraci Costa não observou no pedido a urgência alegada pela defesa para a concessão da liminar.

Caron está preso desde o último dia 10, por determinação do juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 1ª Vara Criminal de Goiânia. Ele foi detido em São Paulo e trazido para Goiânia para ser interrogado.

O médico admitiu que perfurou o intestino da advogada Janet Virgínia Novais Falleiro com uma cânula de lipoaspiração, mas negou que seja responsável pela morte da paciente. Segundo ele, a lesão poderia ter sido sanada se a equipe chefiada pelo médico José Eduardo Mekedessi tivesse sido mais “eficiente”, drenando o local dos ferimentos em tempo hábil.

Depois da audiência em primeira instância, a defesa de Caron pediu ao juiz a revogação da prisão preventiva, o que foi negado. No TJ de Goiás, o pedido de liminar em Habeas Corpus também foi rejeitado.

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