O Corinthians foi condenado a indenizar o médico Joaquim Grava em cerca de R$ 5 milhões pelas horas extras e prêmios que não lhe foram pagos durante os últimos cinco anos em que trabalhou no Parque São Jorge. A decisão é do juiz Carlos Roberto Ferraz Silva, da 44ª Vara da Justiça do Trabalho de São Paulo.
Caso não receba, Grava poderá pedir a penhora dos bens particulares do presidente do clube, Alberto Dualib, ou os direitos federativos que o clube possui sobre o jogador Carlitos Tevez. O Corinthians ainda pode recorrer.
Ferraz Silva também condenou o Corinthians a pagar a diferença de aviso-prévio, feriados trabalhados em dobro e diferenças de férias, décimo-terceiro salário, FGTS e integração dos “bichos”.
No ano passado, o Corinthians propôs um acordo ao médico e as partes chegaram a um acerto, que não se concretizou. De acordo com o advogado de Joaquim Grava — Ricardo Innocenti, do escritório Innocenti Advogados Associados — na época foi oferecido ao médico apenas R$ 20 mil, parcelados em quatro vezes, o que não foi aceito.