Pena convertida

Empresária acusada de contrabando e tráfico de drogas é condenada

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28 de março de 2005, 19h35

A empresária Camila Fonseca Martins, uma das acusadas na Operação Lince, foi condenada a três anos de prisão em regime aberto e dez dias multa pela Justiça Federal de Ribeirão Preto. Ela é a terceira acusada na operação deflagrada pelo Ministério Público e pela Polícia Federal para combater uma quadrilha de roubo de carga, contrabando e tráfico de drogas.

Até agora, o ex-delegado federal Wilson Alfredo Perpétuo foi condenado a perda do cargo e a seis anos de prisão por tráfico de drogas e o delegado José Bocamino por porte ilegal de arma. Ambos ainda respondem a outros processos.

A empresária foi detida em sua casa, onde foram encontrados um revólver Magnum, calibre 44, da marca americana Smith Wesson, sem registro e sem comprovação de procedência, além de munições para armas de calibre 38, 44 e 45. Camila admitiu à Polícia Federal e nos autos ser a dona da arma e das munições.

A defesa tentou derrubar a acusação. Alegou que a ré não sabia que a arma era ilegal.

O juiz Augusto Martinez Perez decidiu condenar Camila à pena mínima para o crime, já que ela confessou o delito e era primária. Na sentença, a prisão foi convertida em pena restritiva de direitos.

Camila deverá prestar 8 horas semanais de serviços a comunidade em uma instituição que abrigue menores carentes, abandonados ou doentes, a ser indicada pela Vara de Execuções Penais. Já, os dez dias multa foram substituídos pela doação mensal, durante três anos, de dez cestas básicas para uma instituição assistencial cadastrada.

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