Falta de diálogo

Unimed é condenada por assédio moral contra empregada

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6 de maio de 2005, 14h05

A Unimed Porto Alegre Sociedade Cooperativa de Trabalho Médico foi condenada a reparar uma ex-empregada por assédio moral. A decisão é da juíza Lucia Ehrenbrink, da 23ª Vara do Trabalho de Porto Alegre. Cabe recurso.

Segundo os autos, a Unimed passou a proibir seus funcionários de marcar as horas extras nos cartões de ponto e adotaram o cartão magnético. Os empregados não podiam marcar os extras “porque dependiam de um cartão-ponto mestre que ficava em poder do supervisor”, registrou a sentença. As informações são do Espaço Vital.

Em 2001, a Unimed passou por uma reestruturação interna. A funcionária foi demitida. De acordo com a juíza, a Unimed “não teve qualquer cuidado no trato de seus funcionários, enquanto alterava sua estrutura”, gerando uma situação de extrema angústia.

Para a juíza, a Unimed adotou “sistemas da Idade Média”, o que causa transtornos à trabalhadora “de tal forma que sequer pode desempenhar suas funções de obreira adequada”. A reparação pelo assédio moral foi fixada na mesma quantia que a empregada recebeu na rescisão contratual.

Processo nº 01082-2003-023-04-00.2

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