Para casos urgentes

Defensores em greve fazem atendimento em praça pública

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13 de junho de 2005, 16h16

Os defensores públicos do estado do Rio de Janeiro, em greve há 10 dias, resolveram fazer um dia de atendimento ao público em praça pública, na quinta-feira (16/6). O objetivo é prestar esclarecimentos à população e encaminhar os casos mais urgentes. Um quiosque montado em frente à Alerj — Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro funcionará a partir das 9h da manhã.

Um ato público também já está marcado para a terça-feira (14/6), a partir das 14h, em frente ao fórum da capital, seguindo depois para a Alerj. Os grevistas vestirão roupas pretas e levarão matracas para as galerias da Assembléia Legislativa.

Calcula-se que mais de 40 mil atendimentos já tenham deixado de acontecer em todo o estado. A paralisação prossegue por tempo indeterminado. Os defensores reivindicam reajuste salarial de 62,51% (equiparação com o Ministério Público e a Magistratura), a realização de concursos públicos e melhores condições de trabalho. Até o momento nenhum contato foi estabelecido com o governo estadual.

A defensoria pública é responsável por 80% dos processos judiciais no estado do Rio, que seguem suspensos. Os atendimentos ao público, cerca de 8 mil por dia em todo o estado, também não estão sendo realizados.

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