Fraude em concursos

Acusado de fraudar concursos públicos pede liberdade ao STJ

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6 de junho de 2005, 21h03

O tenente da Polícia Militar M.C.G., acusado de participar da quadrilha que fraudava concursos do Cespe — Centro de Seleção e de Promoção de Eventos, da Universidade de Brasília, entrou nessa segunda-feira (6/6) com pedido de Habeas Corpus no Superior Tribunal de Justiça. O relator é o ministro Nilson Naves.

O policial cumpre prisão preventiva desde o dia 22 de maio, decretada pela 3ª Vara Criminal de Brasília e mantida pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Ele foi acusado de recrutar candidatos ao cargo de agente penitenciário federal em concurso organizado pelo Cespe que a quadrilha pretendia fraudar, vendendo os gabaritos das provas.

A chamada Operação Galileu, da Polícia Civil do Distrito Federal, iniciou suas investigações em novembro de 2004 e aponta fraude em dez concursos públicos em todo o país e quatro vestibulares de faculdades particulares do DF. A operação resultou no indiciamento de 27 pessoas, acusadas de vender gabaritos de provas, antecipar o tema das redações e incluir nomes nas listas de aprovados.

HC 44.385

*Texto alterado às 13h59 do dia 12 de maio de 2016 para supressão de nomes.

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