CPMI dos Correios

CPMI dos Correios pede prisão preventiva de Marcos Valério

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27 de julho de 2005, 13h39

A CPMI dos Correios quer a prisão preventiva e o bloqueio dos bens do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. Os parlamentares decidiram, nesta quarta-feira (27/7), recomendar ao procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, que avalie e recomende as medidas ao Supremo Tribunal Federal. O requerimento aprovado por 19 votos favoráveis — apenas um contrário — foi apresentado por 14 integrantes da Comissão.

No entendimento dos parlamentares, a prisão de Marcos Valério é necessária tanto como medida preventiva para evitar a destruição de provas quanto para preservar a integridade física do empresário que poderia estar correndo risco de vida. Depois do rompimento dos contratos de publicidade que as suas empresas mantinham com o governo federal — a SMP&B Comunicação, DNA Comunicação e Grafitti — de acordo com os parlamentares, Marcos Valério não teria mais o que fazer no comando delas.

O processo judicial contra o empresário — que corre em segredo de Justiça — foi instaurado ontem por decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Nelson Jobim. A CPMI também recebeu, nesta quarta-feira, cópia do processo que contém uma relação de aproximadamente 100 pessoas, relacionadas pelo Banco Rural, de Belo Horizonte, que estariam envolvidas com o mensalão — pagamentos feitos a parlamentares para que votassem nas propostas do governo.

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