Atentado ao pudor

Jovem acusado de violentar menina de rua está foragido

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25 de julho de 2005, 18h54

O jovem acusado de violentar na semana passada uma menina de rua não se apresentou nesta segunda-feira para depor à polícia e é considerado foragido. O promotor Marcelo Luiz Barone, designado pelo procurador-geral de Justiça para acompanhar o caso, considera um absurdo a possibilidade de revogação do pedido de prisão para que o acusado se apresente à polícia.

Barone espera que o inquérito seja enviado para ele nas próximas horas, para que decida se há elementos suficientes para o oferecimento da denúncia contra o rapaz de classe média alta que é apontado pela polícia como o autor do atentado violento ao pudor contra a garota, de 12 anos.

Até agora, as principais provas do crime são o exame de corpo delito que constatou coito anal na garota, a placa do carro do acusado, que foi anotada por um garoto que fazia malabarismo junto com a vítima, e o reconhecimento do acusado por fotos mostradas a ambos.

A maior preocupação do promotor é com a possibilidade de fuga do acusado, uma vez que a família tem alto poder aquisitivo. “É um crime grave e dificilmente o acusado obteria algum benefício penal. Além disso, temos de levar em conta a própria atitude dele, de não se apresentar para dar possíveis esclarecimentos”, afirma.

Segundo a vítima e a testemunha, os dois teriam sido abordados por volta das 21h da última quinta-feira, nas proximidades do bairro do Morumbi, por um jovem com um Peugeot cinza. O agressor teria se aproximado e oferecido um lanche, o que convenceu os dois a entrarem no carro.

Depois de obrigar o garoto a descer do carro, o rapaz seguiu para uma rua escura, onde teria consumado o ato de violência sexual contra a garota. Mais de uma hora e meia depois, ela foi encontrada por policiais militares que haviam sido chamados por seu colega e encaminhada ao hospital.

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