Crime em Taubaté

Advogado acusado de participar de extorsão continua preso

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31 de janeiro de 2005, 10h53

O advogado Evandro Luiz Cordeiro teve pedido de liminar em Habeas Corpus negado pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Edson Vidigal. Cordeiro está preso sob a acusação de ter participado de um esquema de extorsão comandado por policiais civis na cidade de Taubaté (São Paulo), em agosto de 2004.

Segundo a denúncia, os policiais invadiram a casa de uma família da cidade e exigiram R$ 10 mil para não forjar um flagrante de tráfico de drogas. A vítima, um ex-metalúrgico da Volkswagen, decidiu denunciar os policiais ao Ministério Público. O pagamento do dinheiro, de acordo com a denúncia, foi intermediado pelo advogado. A justiça decretou a prisão de todos os acusados.

No pedido de liminar, a defesa de Cordeiro pretende revogar a prisão preventiva. Alega que os prazos para a instrução criminal já se esgotaram e que não há motivos para manter o advogado preso. Afirma, ainda, que foi ferido o princípio constitucional da ampla defesa e pede a conversão da pena privativa de liberdade em restritiva de direitos.

Após examinar o pedido, o presidente afirmou que a liminar se confunde com o mérito da impetração, o que torna inviável a concessão. Ele, também, requisitou mais informações sobre a questão e determinou o envio do processo para manifestação do Ministério Público.

HC 41.255

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