Tatuagem não impede que candidata se matricule na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, em São Paulo. A decisão é do juiz da 10a Vara Cível da capital. Ele deferiu pedido de liminar e garantiu a matrícula da candidata. A informação é site Espaço Vital.
A candidata, de 26 anos, tem uma tatuagem de golfinho no tornozelo e um desenho abstrato na região cervical. Segundo o site, ela foi aprovada na Fuvest, mas foi considerada inapta pela Comissão de Saúde da Academia da Polícia Militar. De acordo com os examinadores, e existência de tatuagens definitivas é “incompatível” com o cargo de oficial da PM.
Para garantir o ingresso na instituição, a candidata precisou apelar à Justiça. A academia já foi informada da decisão, mas ainda não decidiu se vai recorrer ou não da liminar.
Comentários de leitores
2 comentários
Felipe Silva da Conceição (Advogado Autônomo - Trabalhista)
Surrealista é a sua opinião, caro colega. Estamos no Estado Democrático de Direito. Discriminações desta ordem não encontram espaço no terreno da democracia.
Rogério Brodbeck (Advogado Autônomo - Civil)
A existênmcia de tatu8agens sempre foi, costumeira e regradamente, incompatível com o serviço militar execeto na Marinha em que ocorria o oposto. Nas forças de terra e ar incluindo as chamadas "forças auxiliares" (que de auxiliares nunca tiveram nada pois sempre estiveram na lilnha de frente...)os militares sempre foram proibidos de usar tatuagens por questões estéticas e de identificação. Por isso, não sou favorável à derrubada desse preceito. Imaginemos homens e mulheres fardados com tatuagens de dragões, cobras e lagartos aparecendo sob as mangas! Meio que surrealista, não acham??
Comentários encerrados em 04/03/2005.
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