Morte no Pará

Investigação da morte de Dorothy Stang corre sob segredo de Justiça

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21 de fevereiro de 2005, 20h02

A Polícia Civil do Pará informou que foi decretado segredo de Justiça nas investigações que apuram o assassinato da missionária Dorothy Stang, morta no último dia 12, em Anapu. As informações são da Agência Brasil.

O delegado Waldir Freire apresentou o decreto expedido pelo juiz Lauro Alexandrino, da comarca de Pacajá, no sudoeste do Pará. O sigilo foi decretado a pedido do promotor de Justiça Savio Brabo de Araújo, que disse ter agido em nome da força-tarefa formada para investigar o caso.

Segundo o delegado, em seu depoimento nesta segunda-feira (21/2), o acusado de executar o crime, Rayfran das Neves Sales, manteve a confissão de culpa, que foi divulgada pela polícia desde. Waldir Freire disse ainda que não poderia informar mais nada sobre o depoimento. “A Polícia Civil foi determinada pela Justiça a não mais se manifestar sobre o assunto”.

Ainda segundo o delegado, nenhum defensor acompanhou Rayfran no depoimento, apenas representantes da Ordem dos Advogados do Brasil e da Comissão Pastoral da Terra.

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