A segunda metade

Polícia Federal prende mulher de Law Kin Chong

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17 de dezembro de 2005, 9h49

Por Claudio Julio Tognolli

O delegado Protógenes Queiróz, da Polícia Federal de Brasília, prendeu, às 8 da manhã deste sábado (17/12), “Míriam” Law, mulher de Law Kin Chong, tido como o maior contrabandista do Brasil. O nome verdadeiro dela é Hwu Su Chiu Law.

Ela foi detida em Avaré, quando visitava o marido, detido no presídio da cidade. Segundo o advogado da família Chong, Eduardo Cesar Leite, a equipe de Protógenes veio de Brasília especialmente para cumprir o mandato e acusa Miriam Law de continuar promovendo o comando do contrabando em todo o Brasil.

A Polícia Federal havia prendido, em junho de 2004, o empresário chinês naturalizado brasileiro Law Kin Chong e seu advogado Pedro Lindolfo, sob acusação de corrupção ativa, tráfico de influência, formação de quadrilha e impedimento de funcionamento da CPI da Pirataria, em razão de terem, alega-se, oferecido US$ 1,5 milhão ao presidente da comissão, deputado Luiz Antonio de Medeiros (PL-SP), para que o nome do empresário fosse excluído do relatório da CPI.

Segundo a PF, Míriam continua a tocar os pontos de venda de três shoppings de Law, na região da rua 25 de Março. Conforme levantamentos da CPI e PF, ele é apontado como uma espécie de líder de uma organização criminosa.

Pelo relatório da CPI, as investigações indicam remessas de valores do empresário para Los Angeles (EUA) em nome de sua mulher, Hwu Su Chiu Law, ou “Miriam”, e ligações com uma empresa de turismo acusada em outros escândalos financeiros, a Tai Chi Turismo, de Santo André (SP).

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