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Pecuarista acusado de matar Dorothy pede liberdade

26 de agosto de 2005, 20h42

Por Redação ConJur

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A defesa do fazendeiro e pecuarista Vitalmiro Bastos Moura, conhecido como Bida e acusado de ser um dos mandantes do assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang, no Pará, entrou com Habeas Corpus no Supremo Tribunal Federal para que seja revogada sua prisão preventiva.

Ele está preso desde 14 de fevereiro por determinação da Vara Criminal de Pracajá, interior do Pará. Segundo o STF, Bida alega falta de fundamentação para a prisão preventiva. Também afirma que está sofrendo constrangimento ilegal e seu direito de ir e vir previsto na Constituição Federal está sendo ferido.

Ele sustenta ainda que a prisão foi motivada apenas pela repercussão do crime na imprensa. O pedido de liberdade já foi feito e negado pelo Superior Tribunal de Justiça. No Supremo Tribunal Federal, o caso será analisado pelo ministro Cezar Peluso.

A missionária norte-americana, conhecida por irmã Dorothy, foi morta no dia 12 de fevereiro deste ano.