Tentativa de homicídio

Começa julgamento de Elias Maluco e Dinho Porquinho

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2 de agosto de 2005, 18h47

Começou na tarde desta terça-feira (2/8), o julgamento de Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, e Márcio Batista da Silva, o Dinho Porquinho, no 1º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro. Eles são acusados de tentativa de homicídio de um policial militar e quatro policiais civis durante uma invasão no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio em 2001. Caberá ao corpo de jurados proferir a sentença.

Os dois acusados chegaram no Fórum Central sob forte esquema de segurança. Eles seriam julgados na semana passada, mas o júri não ocorreu porque a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro não atendeu à solicitação do juiz Fábio Uchôa e deixou de apresentar o réu Elias Maluco, preso em Bangu I. Elias já está condenado pelo assassinato do jornalista Tim Lopes.

Além disso, não estavam presentes no julgamento os advogados de Márcio Batista dos Santos, o Dinho Porquinho, réu no mesmo processo. A informação é do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Dinho Porquinho foi o primeiro a ser interrogado pelo juiz Fábio Uchôa, titular do 1º Tribunal do Júri. O réu declarou que não falaria sem a presença de seu advogado, Silva Neto, que somente compareceu após o início da sessão.Elias Maluco aguardou o depoimento de Porquinho em outro ambiente.

De acordo com a denúncia, o crime aconteceu no dia 4 de janeiro de 2001, durante incursão de policiais da Delegacia de Homicídios ao Complexo do Alemão, onde Elias Maluco comandava o tráfico de drogas. Os policiais afirmaram que foram recebidos a tiros por 20 homens, entre eles Elias Maluco. No tiroteio, um dos policiais civis ficou ferido.

Os outros denunciados pelo Ministério Público, Joel de Oliveira Carvalho, o Joel Bombeirinho, e Rodrigo Barbosa Marinho, o Rolinha, foram impronunciados por falta de provas.

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