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Servidores da Justiça paulista continuam em greve

15 de setembro de 2004, 18h52

Por Redação ConJur

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Os servidores do Judiciário de São Paulo vão continuar a greve, que já dura 79 dias. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (15/9), em assembléia feita em frente ao Fórum João Mendes, região central da capital paulista.

O presidente da seccional paulista da Ordem do Advogados do Brasil, Luiz Flávio Borges D´Urso, esteve, também nesta quarta, com o governador Geraldo Alckmin e, depois, com o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Luiz Elias Tâmbara, para tratar da paralisação.

“As audiências buscaram avaliar a evolução da greve e os caminhos para encerrar definitivamente a paralisação, que tende a ser a maior e mais grave do Judiciário paulista”, afirmou D´Urso.

O presidente da OAB-SP considerou “importantíssimo” o comunicado 643/04, da Corregedoria-Geral de Justiça paulista, que determinou que todas as unidades judiciárias sejam imediatamente abertas ao público, mesmo com atendimento precário. “Essa decisão é fundamental no esforço coletivo para acabar com greve”, disse.